Proposta Pedagógica

Para oferecer um ensino adequado às necessidades de seus alunos, a escola precisa saber o que quer, envolvendo a equipe e a comunidade na definição das metas.

O Colégio Bom Pastor, assim denominado desde 14/09 de 2009, pelo Parecer Conclusivo nº 167/2009, anteriormente chamado Escola Santa Maria Eufrásia, tem a satisfação de apresentar o seu Projeto Político Pedagógico com uma proposta humanista de formação integral, mais fortalecida e atualizada, para cumprir com as atuais recomendações legais, especialmente o alinhamento pedagógico de acordo com as orientações da nova Base Nacional Comum Curricular e com o Documento Curricular Referencial da Bahia/2018, para a Educação Infantil e Ensino Fundamental.

O Projeto Pedagógico é fruto de momentos oportunos de estudos, debates, seminários e diálogos, consubstanciados nos fundamentos da BNCC e Documento Curricular Referencial da Bahia. Ele exara os Princípios, os Pressupostos, a Identidade Confessional, a Filosofia, as Orientações Curriculares e respectivas Propostas Curriculares que estruturam as ações, os serviços, os produtos e as tecnologias do Colégio Bom Pastor.

A Proposta Pedagógica pretende expressar sua identidade católica, a linha pedagógica e a sua postura pastoral humanista. Compreendidos como elementos necessários para fundamentar as opções nos âmbitos organizacional, gerencial e educacional do Colégio Bom Pastor, estes foram frutos de debates e discussões ocorridas entre docentes, técnicos e gestores nos anos de 2018 e 2019.

As novas perspectivas educacionais nos fazem refletir nas possibilidades que temos para cumprir o compromisso assumido perante a sociedade, no desempenho de nossa missão. Assim, sentimos a necessidade de rever nossa trajetória implementando a ação educativa.

A Direção do Colégio Bom Pastor é compartilhada por três diretoras, que compõem a Direção Pedagógica, Direção Administrativa/Financeira e Direção Geral. Esse modelo de gestão compartilhada favorece o trabalho em equipe e a visão ampliada, do que precisa ser feito para a garantia da qualidade no ensino, para manter o melhor clima organizacional possível e favorecer a construção diária de uma comunidade educativa integrada, participativa e consciente de sua missão social e humana.

A construção do Projeto Político Pedagógico contou com o apoio e ajuda de todos e demandou muito estudo, reflexão e debates, das novas propostas da BNCC.

Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico:

"É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da instituição. (p.143)"

Assim, o PPP contempla todas as questões referentes ao Colégio Bom Pastor, incluindo metas a serem alcançadas, diretrizes metodológicas, propostas curriculares das várias áreas do conhecimento e séries, estrutura organizacional e planos setoriais, dentre outros elementos.

Entendemos, por fim, que o projeto define a ação pedagógica do Colégio Bom Pastor diante das mudanças ocorridas no mundo de hoje, em relação às novas tecnologias, ao mundo globalizado e à própria prática política educacional que se desenha no país, trazendo modificações condizentes com a nova realidade bio-psico-social do nosso povo, proporcionando ao educando uma educação igualitária, contextualizada, contínua, ativa e de qualidade.

Objetivos da Educação Infantil

Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando, gradativamente, suas potencialidades de comunicação e interação social.
Promover espaço para as crianças brincarem livremente a fim de expressarem emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, digital, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades, desejos e avançar no seu processo de construção de significados.
Construir uma prática pedagógica que se fundamenta no respeito à dignidade e aos direitos das crianças da Educação Infantil.
Criar dispositivos didáticos e pedagógicos que considerem suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas e intelectuais.
Garantir um processo de integração e de formação, mediado por conhecimento e por valores, que lhes permita conviver exercitando seu direito à livre expressão e ao desenvolvimento de suas capacidades, vivendo com alegria essa etapa tão importante de seu desenvolvimento.
Oferecer situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada, contribuindo para o pleno desenvolvimento das capacidades da criança relativas à expressão, à interação social, à ética e à estética, bem como às possibilidades de inserção nas mais diversas práticas sociais.
Garantir às crianças condições de socialização a partir da relação interpessoal, do ser e do estar com o outro em uma atitude de aceitação, respeito e confiança, contribuindo para o desenvolvimento da identidade da criança e de sua formação, assim como o acesso aos bens socioculturais disponíveis para ampliar seus conhecimentos.
Disponibilizar um currículo pleno que promova Campos de Experiências que são novas formas de lidar com os saberes, possibilitando um processo educativo a partir da visão da criança, considerando a importância da interação entre crianças e elas mesmas, como também adultos e crianças.
Desenvolver atividades lúdicas, brincadeiras e experiências, que possibilitem uma pedagogia ativa, colocando o foco do processo de ensino e de aprendizagens nas crianças, oportunizando novas descobertas.
Dinamizar uma relação de ensino e de aprendizagem em que a construção de conhecimentos se processa de maneira integrada e global, com inter-relações entre os diferentes âmbitos.
Criar condições técnico-pedagógicas para se conhecer o mundo de forma integrada à formação pessoal e social, bem como afetiva e relacional, o desenvolvimento cognitivo e a aquisição de informações, ou seja, seu conhecimento de mundo.
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, autônoma e confiante em suas capacidades.
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar.
Estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.

Objetivos do Ensino Fundamental

Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionados à teoria com prática, no ensino de cada componente curricular.
Cuidar de cada educando como pessoa em contínuo crescimento e desenvolvimento, com suas singularidades e necessidades marcadas pelas diferenças em termos de pensar, sentir e agir e da compreensão possível sobre o mundo.
Propiciar condições para o pleno desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios o desenvolvimento de competências e habilidades básicas para o Ensino Fundamental, de acordo com a BNCC.
Oportunizar momentos de reflexão para que os educandos compreendam o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores em que se fundamenta a sociedade.
Mobilizar situações para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Propor o enfrentamento de novos desafios, ampliando suas potencialidades e posicionando-se de maneira crítica, reflexiva, inclusiva, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais.
Envolver situações didáticas para que o educando possa aprender a utilizar seus conhecimentos como instrumento de compreensão da realidade, seja do ponto de vista da utilidade prática, seja na formação de estruturas de pensamento.
Fomentar a execução de um currículo que permita o educando expressar e comunicar suas ideias, usufruir das produções culturais, bem como analisar, interpretar e transformar o mundo que o rodeia.
Apropriar-se dos conteúdos, transformando-os em conhecimento próprio de forma a compreender e construir regras, desenvolvendo atitudes de respeito, cooperação e solidariedade.
Valorizar a construção de vínculos afetivos e o respeito à individualidade confiando em suas capacidades cognitiva, afetiva, ética e social para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania.
Sensibilizar o educando a perceber-se como dependente e agente transformador do meio ambiente, contribuindo ativamente para a sua melhoria, desenvolvendo hábitos saudáveis, agindo com responsabilidade em relação à sua saúde.

Princípios Educativos

Diretrizes Educacionais

O Colégio Bom Pastor, através do seu Projeto Político Pedagógico – PPP apresenta possibilidades de superação aos desafios contemporâneos, a partir da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo, o Bom Pastor que cuida, acolhe, incluí e resgata vidas. O objetivo é articular fé cristã, identidade confessional católica, o carisma eufrasiano que consiste na prática da misericórdia, da reconciliação, do zelo pela vida e pela defesa da justiça e da paz, com as tradições pedagógicas, com as concepções teóricas atuais de forma objetiva para subsidiar a prática educativa. Para tanto, apresentamos a seguir, coadunando com os valores da Associação Maria Eufrásia Pelletier, mantenedora da Instituição, os Princípios em que o Colégio Bom Pastor sustenta sua Proposta Pedagógica.

Entendemos por Princípios o conjunto de diretrizes com as quais os agentes educativos devem manter coerência de conduta. Por meio desses Princípios, ancorados em Jesus Bom Pastor, convidamos os educadores a uma crescente compreensão destas Diretrizes Educacionais e a uma reflexão sobre sua prática pedagógica e pastoral e sobre seu agir no mundo.

A ação educativa, como toda ação humana, é movida por crenças, valores e princípios que dão referência e direção, definem opções, decisões e atitudes. No que tange às Diretrizes Educacionais do Colégio Bom Pastor, esses Princípios advêm de concepções teológicas, éticas, filosóficas, psicológicas, antropológicas, sociológicas e educacionais. Neste caso, tais concepções, de forma integrada, inspiram-se no Evangelho de Jesus Cristo e regem a ação educativa, estabelecendo a coerência no desenvolvimento da relação teoria e prática e do processo ensino-aprendizagem. Eles se traduzem na prática dos educadores na escola e na sociedade.

Para a adequada e necessária articulação das dimensões: pedagógica e pastoral, inerentes à proposta educacional do Colégio Bom Pastor, os Princípios atuam como referenciais com os quais os elementos da proposta educativa vão se integrando e interagindo como numa grande teia de forma sistêmica. Pretende-se, por meio desses Princípios, sensibilizar, subsidiar e engajar os educadores para que contribuam, com suas ações, para a ampla consecução da Missão do Colégio Bom Pastor. Dessa forma, os Princípios estão a serviço de um processo de renovação pedagógica e pastoral que compromete a todos neste processo.

Apresentam-se aqui os princípios do Colégio Bom Pastor:

Ao considerar a avaliação escolar, é importante reconhecer que a forma como pensamos a inteligência, que a concepção de conhecimento que se tem, que a relação da escola com a família, que as condições bio-psico e sociais do educador e que a didática que este utiliza interferem diretamente no processo de avaliar. No Projeto Político Pedagógico do Colégio Bom Pastor, a avaliação está sempre diretamente relacionada a três ideias centrais:

A primeira delas associa a inteligência à capacidade de criar e gerenciar projetos. Esta ideia traz para a prática docente a necessidade de olhar o educando como alguém que pode, é capaz e deseja aprender. Nessa perspectiva, o educando é considerado em suas dimensões cognitiva, afetiva e cultural, em suas diferenças, crenças e forma de aprender. A avaliação tem a função de favorecer a autonomia do educando e de ajudá-lo a perceber o valor do que aprende.
A segunda ideia sustenta que a concepção de avaliação relaciona-se à compreensão da sala de aula como espaço de conhecimento compartilhado no qual a escola e o conhecimento por ela transmitidos devem estar a serviço da formação do educando e também da realização de seus projetos pessoais.
A terceira ideia refere-se aos objetos de conhecimento trabalhados na escola e a forma de abordá-los a fim de garantir a adequada aprendizagem para todos os educandos. Nesse sentido, os componentes curriculares que compõem o currículo têm a tarefa de possibilitar ao educando uma aprendizagem significativa e relevante dos conteúdos escolares, incluindo o desenvolvimento de competências, habilidades, valores e atitudes. Consequentemente, a forma de ensinar e de avaliar os conteúdos deve possibilitar ao educando uma visão ampla das diversas relações que podem ser estabelecidas entre um componente curricular e as demais áreas de conhecimento e da função que elas assumem na sua formação. Espera-se, assim, que o processo de avaliação desvele ao educando o que ele aprende e como ele aprende, para que tenha confiança em sua forma de pensar, analisar e enfrentar novas situações. A avaliação deve servir para aconselhar, informar e indicar mudanças, numa lógica cooperativa que faz do diálogo uma prática e da reflexão uma constante.

Para educadores e educandos, a avaliação deve ser como uma lente que permite uma visão detalhada sobre o processo de ensinar e de aprender. Portanto, deve ser considerada como elemento articulador do processo de ensino e de aprendizagem, por meio do acompanhamento que efetiva sobre as ações pedagógicas e seus resultados junto ao educando. Assim, a avaliação escolar é para o educador e para a escola uma oportunidade constante de reflexão sobre o seu Projeto Pedagógico, seus objetivos, suas possibilidades e a situação de cada educando, suas aprendizagens e suas necessidades em relação às metas estabelecidas. Por sua vez, para o educando a avaliação tem por função torná-lo ator e autor de sua aprendizagem. Dessa forma, para educandos, educadores e escola, avaliar implica recolher, descrever, analisar e rever o processo de ensino e de aprendizagem.

Instrumentos de Avaliação

Atualmente, caminhamos para a ênfase na avaliação formativa, ou processual, ou reguladora. Assim sendo, a avaliação formativa vem evidenciando que há outras maneiras de se obterem informes sobre o progresso do educando, além dos exames ou provas exclusivamente. Outros instrumentos e procedimentos que usamos com comprovada eficiência e eficácia no acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem. Entre eles merece destaque a observação direta do desempenho do educando pelo educador. A observação direta é condizente com uma avaliação que visa à formação do educando mais do que à simples constatação de seus erros e acertos.

Para observar o desempenho dos educandos, utilizamos de relatórios individuais ou coletivos, seguidos de autoavaliação do processo de produção e do produto em si. A observação pode ser feita de modo sistemático com registros feitos pelo educador e pelo educando, mediante fichas e anotações. Isso significa que o docente deve se aprimorar na tarefa de observar constantemente seus educandos, principalmente aqueles que ele considera necessitarem de assistência especial.

A produção escrita, seja na forma de textos, seja na resolução de situações-problema, seja na realização de lições na aula ou fora dela, pequenos testes ou até mesmo por atividades de fixação, é instrumento importante na avaliação. A possibilidade dessa produção se distribuir ao longo de todo o período permitirá uma avaliação processual e complementa a continuidade da avaliação.

Exposições orais (seminários), com ou sem o uso de recursos propiciados pelo progresso tecnológico, realizadas individualmente ou em grupos, também são instrumentos dos quais lançamos mão para avaliar a aprendizagem.

Não poderíamos ignorar instrumentos na forma de testes e provas que avaliam, não o processo, mas o conhecimento residual do educando nos diferentes componentes curriculares, sua capacidade de transferir conhecimento de uma para outra situação na resolução de situações-problema, sua condição de raciocinar e argumentar na defesa de ideias, sua capacidade de interpretar e expor pensamentos.

A autoavaliação assume um papel importante nesta proposta pedagógica, incluindo um diálogo constante com o educando, através de devolutivas individuais ou em grupo, dentro dos nossos limites de atuação.

Recorremos a uma avaliação qualitativa ao lado da quantitativa. Uma avaliação que, através da compreensão sobre as “formas de aprender” do educando, possa auxiliá-lo a refletir sobre as dinâmicas que favorecem ou prejudicam a sua aprendizagem, fornecendo, assim, instrumentos para os processos metacognitivos. Essa competência é que permite ao sujeito da aprendizagem realizar transferências e generalizações, através das quais ele vai se tornando apto a enfrentar situações novas e diferenciadas.

A avaliação de aproveitamento terá duas dimensões: qualitativa e quantitativa.

A Avaliação qualitativa levará em conta: autoavaliação, atenção, interesse, senso de responsabilidade, criatividade, pontualidade na execução das tarefas, participação em trabalhos de classe e extraclasse, disciplina, organização nos trabalhos, dentre outros aspectos.

A Avaliação quantitativa levará em conta: provas, testes, arguições, trabalhos e pesquisas, exercícios, trabalhos em equipe e outros procedimentos didáticos.

Posto isto, temos como possibilidades de avaliação nas etapas do Ensino Fundamental e Ensino Médio, por unidade:

ATIVIDADES DIVERSIFICADAS: com o objetivo de verificar a dimensão conceitual, por componente curricular articulado com aspectos de natureza procedimental. Correspondem a: mini projetos; aulas de campo; seminários; confecção de maquetes; exposição de trabalhos; relatórios; estudos dirigidos; lista de exercícios; pesquisa, dentre outras.
ATIVIDADES DIÁRIAS: exercícios escritos de classe e casa com o objetivo de verificar a dimensão conceitual, por componente curricular articulado com aspectos de natureza procedimental: pesquisas curtas; leituras; apresentações.
ATIVIDADES DE AUTOAVALIAÇÃO: com o objetivo de verificar por componente curricular a dimensão procedimental articulada com a dimensão atitudinal: serão relatórios feitos pelo próprio estudante que levam em conta: pontualidade; assiduidade; participação; disciplina; desempenho; cumprimento às regras da escola; bom relacionamento, dentre outros.
ATIVIDADE PARCIAL: atividade escrita, individual, com o objetivo de verificar aprendizagens especialmente na dimensão conceitual.
ATIVIDADE FINAL: atividade escrita, individual, com o objetivo de verificar aprendizagens especialmente na dimensão conceitual.

Partindo “do princípio de que a avaliação não pode ser instrumento de punição, mas de diálogo” (HOFFMANN, 2002), o Colégio Bom Pastor salienta que discussões e aperfeiçoamentos são importantes, contudo os princípios devem ser preservados no sentido de propiciar ao educando condições para o despertamento da consciência de seu percurso, de seu desenvolvimento, na apreensão gradativa das competências propostas.

EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAÇÃO INFANTIL – de acordo com a LDB, a “Educação Infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 5 (cinco) anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A Educação Infantil será oferecida em: creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 (três) anos de idade; pré-escolas, para crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.” (LDB, Arts. 29 e 30).

Em razão das particularidades desta etapa de desenvolvimento, o Colégio Bom Pastor estrutura a Educação Infantil em torno de três princípios básicos que são, ao mesmo tempo, complementares e indissociáveis. São eles: o cuidar, o educar e o brincar.

Em linhas gerais, as diretrizes que orientam as ações de Educação infantil consideram que:

A Educação Infantil é oferecida para, em complementação à ação da família, proporcionar condições adequadas de desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da criança, com vistas a promover e ampliar suas experiências e conhecimentos, estimulando seu interesse pelo processo de transformação da natureza e pela convivência em sociedade.
O currículo da Educação Infantil ora proposto deve levar em conta, os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, dando condições de desenvolvimento e aprendizagem para as crianças, organizando o currículo em campos de experiências, que favoreçam os objetivos de aprendizagem.
Os profissionais de Educação Infantil devem ser formados em cursos de nível superior, que contemplem conteúdos específicos relativos a essa etapa da educação.